F-Yeah!

não esperem elogios a alguém aqui. eu não faço isso... Pelo contrario, esperem coisas que variam da critica construtiva, ao insulto direto, passando pela mera reclamação... E sejam bem vindos

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Parem com o Nihilismo

Essas pessoas que acham que o Brasil não tem solução, ou que o Brasil não tem problemas, não passam de covardes, que se recusam a ver a verdade, ou a enfrentar ela; podem me criticar o quanto quiserem por todas as vezes que eu disse que o Brasil é uma merda, mas eu reconheço a verdade, pois ele está uma merda, e ao menos tento fazer alguma coisa para concertar isso, o que muitos sequer pensam em fazer...
Sério, parem com isso de "não dá pra mudar nada", "As coisas são assim mesmo", "política não se discute", "eu não quero nada com política" e frases do genêro...
Esse nihilismo que infectou boa parte da população brasileira tem uma GRANDE parcela de culpa na situação atual do país, e o pior é que tentam convencer o resto do país a entrar na mesma decadência e estupidez de achar que NADA pode melhorar a situação do país e do mundo...
Não digo para acreditar em tudo, isso seria estupidez, mas achar que se deve aceitar cegamente a MERDA que está o Brasil, além de burrice, é covardia...
Como se não bastasse, ainda há aqueles que, além de aceitarem a podridão, e acharem que não tem nenhuma solução, ainda por cima chafurdam na lama da decadência nacional, achando que "já que todo mundo é corrupto mesmo, vou ser mais que os outros pra me dar bem"...
Aqueles que dizem que o Brasil não tem solução, junto com os que dizem que o Brasil é o "país do futuro", sem se tocar que isso não significa nada, pois o futuro sempre vai estar lá, longe do alcance, e aqueles que buscam uma solução milagrosa, querendo mudar tudo, sem nenhum plano para depois da "revolução", são tolos, que além de não contribuirem em nada com o Brasil, ainda por cima atrapalham...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Quanto mais as coisas mudam, mais permanecem a mesma coisa

Como todos sabem, o início deste ano foi marcado por alguns incidentes infelizes, que levaram a população a, mais uma vez, ir às ruas exigindo mudanças ,e acho que todos sabem que nada do que ocorreu neste início de ano vai mudar alguma coisa.
Tudo vai terminar esquecido, como sempre, até que outra atrocidade ocorra, e mais uma vez a multidão enfurecida se levante durante umas duas ou três semanas, exigindo mudanças, levantando a bandeira da redução de maioridade penal, pena de morte, policiamento mais intenso, mais cuidado nas construções, ou qualquer que seja a exigência que pareça adequada no momento.
Mas ninguém realmente parece se importar com essas causas, não importando se sejam necessarias ou banalidades, pois só se fazem essas demandas pela força do momento; tão logo a população se esqueça do buraco do metrô, da morte do menino João, da adolescente que matou a vizinha, que lhe pediu para abaixar o volume (caso tristemente ignorado), ou do que quer que seja, as causas vão junto, até que outro crime hediondo, ou acidente horrível assole o país.
E no final de tudo, as coisas permanecem as mesmas, sem que ninguém se importe com os problemas que infestam o Brasil, continuando a ignorar os problemas a sua volta, isso quando não continuam a fazer parte do problema, "molhando a mão" dos policiais para não pagar multa, fazendo "gato" da tv a cabo do vizinho, sonegando imposto, e depois não sabem de onde surge a corrupção nesse país.
Plus ça change, plus c’est la même chose

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Já ouviram falar em consistência interna?

Em minha longa experiência com jogos de RPG, sinto que tenho que a grande maioria dos cenários de RPG, e principalmente, dos jogos de rpg para videogames, parecem ter sido feitos por pessoas que não se importavam em nada com o que estavam fazendo, problema similar ocorre com alguns filmes, e com MUITAS HQs, Marcelo Cassaro, que mesmo afirmando trocentas vezes que seu tão adorado mundo de Arton é um mundo com parcos itens mágicos, ainda assim colocou diversos personagens que aparentam serem feitos de itens mágicos, fora a abundância de personagens que desafiam a lógica apenas por estarem lá.
A Wizards Of the Coast e a antiga TSR chegam perto de pegar o troféu; Durante anos foi dito que não havia nada além de desertos em Athas (o que me leva a perguntar, afinal, como é que tem tanto bicho naquele mundo? O que que eles comem?!), e de repente, começam a falar "nas selvas de Athas"... Fäerun tem uma floresta habitada apenas por dragões verdes (que comem sabe se lá o que), e supostamente Klauth, o velho rosnado é o dragão mais poderoso de Fäerun, mas tem dragões épicos em material oficial de Forgotten Realms, que batem no velho rosnado com um pata só, e aí, como é que fica? Sem mencionar os modrons, que mudam totalmente a cada dois anos...
Mas o troféu vai com certeza para as softhouses, não há nenhuma consistência em mundo aonde cada cidade aonde se vai vende itens progressivamente mais caros, as estalagens cobram cada vez mais, só tem um pequeno grupo de cliente, mas ainda assim conseguem se manter no mercado... Aonde os animais ficam mais fortes conforme se afasta do ponto aonde a história começa, labirintos COMPLETAMENTE fechados são INFESTADOS por monstros, que não tem como entrar, e as vezes como caber lá, e de alguma maneira mistíca um certo personagem secundário consegue entrar lá SEM ABRIR NENHUMA PORTA!
E a menção honrosa vai para os estúdios de animação japonesa, principalmente de robôs gigantes; Se a máquina XYZ tem blindagem de manteiga, e explode com uma brita, ela deveria fazer isso não importa quem seja o piloto, ao invés de resistir a trocentos tiros sem nenhum arranhão quando o protagonista está pilotando (sim, eu estou olhando para você, Gundam Wing)... A incrível resistência a tudo que se dá ao protagonista é irritante, e já chaga perto do limite em quadrinhos, filmes e contos "Noir", que quase não dão esse tipo de proteção para o protagonista, mas os filmes de ação, e as séries de animação japonesa deixam esse limite a anos lúz de distância, mas ao menos os filmes de ação fazem isso com quase todo mundo, não apenas com um punhado de personagens, e não faz dos "protegidos" invulneráveis..
Sério, não dá pra dizer que algo é X e manter ela sendo X o tempo todo? precisa mudar tudo a cada 2 horas? E essa é pras softhouses: POR QUE DIABOS TODO CHEFÃO É O ÚNICO DA ESPÉCIE DELE?! Não faz sentido algum isso!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

E viva o trote...

Passada a primeira semana de aulas, passaram-se também os trotes, e por mais que o pessoal possa achar isso divertido, eu pessoalmente vejo o trote como nada além de uma tradição estupída, que se mantém por que sempre foi assim, e por que os veteranos tem um prazer sádico ao compensar o trote que levaram, em cima dos calouros.
E por mais que hajam aqueles calouros que se divertem levando o trote, ou que mais tarde consideram aquilo divertido, isso não muda que tudo isso não passa de humilhação e baderna, com a desculpa de "integração entre as turmas", desculpa que eu não aguento mais ouvir...
Se realmente é para "integrar as turmas", por que não fazer uma vaquinha pra fazer uma festa ou coisa parecida? Certo que parte do trote se trata disso, mas não hà a nescessidade de sujar e humilhar os calouros, e força-los a pedir dinheiro na rua por causa disso!
Fora o pequeno detalhe de que o trote tende a um circulo vicioso; Todos os anos tem alguém que acaba meio que se passando, e machucando alguém, ou ofendendo alguém, que normalmente vai descarregar a raiva do trote que levou na próxima sala, que vai fazer o mesmo com a próxima, e por aí vai... Quando eu fiz Biologia Marinha na Univille, o trote que a minha turma DEU foi muito pior que o que eles levaram; não sei se a minha turma atual, de jornalismo só não repetiu isso por causa das condições, ou se eles são uma exceção a regra, mas ponto pra eles... Caso similar a o que ocorreu com Bio-Mar ocorreu com meu irmão na federal, a cada ano os trotes de Comunicação e expressão visual ficam piores, e o mesmo ocorre com os outros cursos da UFSC.
Meio que sendo redundante aqui, mas não vejo qual é a graça, e muito menos o propósito, de se forçar alguém a pedir dinheiro na rua, depois de pintar e sujar o individuo, deixando-o EXTREMAMENTE fedido, obriga-lo a recitar um juramento, não maior parte das vezes estúpido (se bem que o desse ano tava bom), e obrigar o calouro a cometer atos esdruxulos, para o mero entretenimento dos veteranos, SIM, pois essa parece ser a verdadeira razão do trote: um mero prazer sádico de se humilhar os calouros...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

E nós temos culpa por isso?

Tudo nas sociedades cristãs parece de alguma maneira terminar em cima de culpa, não à toa, pois a culpa É o centro da religião cristã, mas toda vez que se usa a carta da culpa, ou é colocando ela em cima de pesoas que nada tiveram a ver com o caso, ou tentando retira-la de que tem, isso quando não se faz os dois...
Crimes não são culpa do perpretador, mas sim da "sociedade" que não lhe deu oportunidade ( e eu já disse: oportunidade se faz, não se ganha), que não lhe deu recursos, e por aí vai; A miséria de um país não é culpa de seu governo imcompetente, leniente com a corrupção, ou do estado de caos que ele se encontra, nem de seu povo, mas sim do "imperialismo estrangeiro".
Essa redistribuição de culpa chegou a tal ponto, que já cheguei a ver um indivíduo culpando os vestibulandos pela situação dos negros pobres do país, na pior defesa que eu vi do sistema de cotas, que faz o mesmo : tenta compensar a culpa de quem não está mais vivo, colocando-á em pessoas que nem estavam vivas quando isso ocorreu.
Em uma outra discussão que eu tive em um fórum, a resposta que deram aos comentarios de um alemão a respeito do afeganistão e do talibã, isso em 2000, antes do 11/9, foi a seguinte "depois do que vocês fizeram, tu não pode falar nada", nota: o rapaz que argumentou contra o talibã tinha na época 17 anos, ele não estava vivo durante o holocausto, seus pais não estavam vivos na época, então por que ele teria culpa pelo que os alemães da época fizeram?
E é curioso que apenas os países europeus e das américas tenham esse costume da culpa, enquanto o restante do mundo não dá a mínima, e ninguém fala nada a respeito do resto do mundo; Todos alegremente apontam o caos na africa, e culpam o primeiro mundo, e dizem que falta ajuda, mas não olham o que os africanos estão fazendo agora; Todo mundo sabe de cor e salteado um monte de informações pré-concebidas a respeito de hiroshima e nagasaki, mas não sabem nada a respeito do que os japoneses fizeram em Nan King, nas Coréias, no Vietnam e no restante da Asia; Apontar as falhas dos E.U.A e da união européia é bonito, mas fazer o mesmo com a antiga U.R.R.S., com a Coréia do norte, paises da Africa, China ou qualquer parte do oriente médio que não Israel, aí é FEIO, é ERRADO, é INTOLERÂNCIA...
É quase cômico como os únicos que assumem culpa dos seus erros, são os únicos a serem peseguidos por eles... Se não fosse trágico, por favor, vamos parar de usar dois pesos e duas medidas nisso...